sexta-feira, maio 28, 2010

A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

Há décadas que essa rotina se repete: os alunos vão à escola para aprender a cultura produzida por toda a humanidade.
Mesmo sem saber o motivo, todos devem memorizar uma grande quantidade de informações sobre todos os ramos do saber. Via de regra, todos afirmam que vão à escola porque os pais obrigam.
Professores e alunos do terceiro milênio devem se perguntar: qual é realmente, o motivo que me trouxe aqui?
Essa luta encarniçada para passar nos exames não é tudo. Olhar para o lado e perceber que alguém está em dificuldades é um aspecto fundamental da dimensão humana que os professores devem desperta nos jovens. Desperta-los para oferecer ajuda antes que o necessitado a solicite.
Passar de uma série a outra não é a principal glória, particularmente, se o agraciado foi violento com os colegas e praticou vandalismo ao patrimônio público. Despertar, no educando, a consciência clara e objetiva é uma tarefa de todos os dias.
A consciência objetiva é desenvolvida mediante uso sistemático de laboratórios de informática, física, química, matemática permitindo transformar os alunos em cidadãos autônomos e livres.
Nascer, crescer, estudar, casar, ter filhos, sofrer e morrer não é a principal dimensão humana, mas viver com qualidade de vida e consciente de seus processos psicológicos.
Embora os psiquiatras afirmem que o homem é naturalmente agressivo e violento, a escola deve ensinar seus membros a desenvolver um ambiente de harmonia, sem fobias e preconceitos, eliminando do espaço mental qualquer manifestação de agressividade e discriminação.
A partir dos sete anos, os orientadores já podem inibir os sentimentos negativos de ira, vingança, rebeldia que atentam contra a convivência harmoniosa tanto familiar quanto escolar. Mesmo compreendendo que estas são emoções inerentes à condição humana, ainda assim, são erradicados.
Para atingir esta meta a educação do futuro deve transformar o educando em observador de seus processos internos, emoções, sentimentos, desejos e eliminar o objeto de sua ira, revolta ou vingança. A educação só poderá transformar a sociedade se, primeiro modificar o individuo, o cidadão.
A educação tem valorizado, frequentemente, o medo, porém um aprendiz autoconfiante é mais produtivo. Deve ter liberdade de discordar e criticar de forma sadia e construtiva seus professores, pais e superiores.
Se, por convicção religiosa, o estudante se opor a crer na teoria da evolução deve ser respeitado, porém não poderá desconhecer que uma parcela considerável da humanidade acredita nessa possibilidade.
Os educadores do terceiro milênio devem perde o medo do que dirão seus colegas. Os que temem a critica dos amigos não poderão inovar, revolucionar seu trabalho.
O dogmatismo que se expressou acentuadamente na eclosão da Segunda Guerra Mundial ainda está latente no inconsciente da humanidade. Mesmo a ciência tendo provado que não há superioridade racial esta semente ainda está viva e se manifesta aqui e ali. Erradicar esta crença é, portanto, uma tarefa imprescindível da nova educação.

A ESCOLA DO TERCEIRO MILENIO

De acordo com o senador Cristóvão Buarque para que a nação brasileira desponte como uma potencia educacional nos próximos vinte anos será necessário criar uma Carreira Nacional do Magistério com bons salários, capacita-los no uso didático das novas tecnologias; trabalhando com dedicação exclusiva; destinando parte de seu tempo ao estudo e planejamento. Este educador deve ter total liberdade pedagógica e metas a cumprir.
O apoio financeiro que as escolas recebem deve ter seu valor aumentado. Este apoio econômico deve permitir professor:

a)colocar em primeiro lugar os interesses de seus alunos;

b)despertar nos jovens o prazer por aprender, seja qual for o tema em pauta. Não condicionando o aprendizado aos exames, e sim, o fascínio que a descoberta de novos saberes exerce a necessidade de compreender o mundo;

c)perceber a turma como uma micro comunidade de pessoas que se apóiam e se estimulam ativamente objetivando aprender em conjunto. Este aprendizado deve ultrapassar as paredes da classe e compartilhar com outras comunidades espalhadas na internet.

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